12 de março de 2011

E na Terra do Sol Nascente...

O mundo está acompanhando várias catástofres ambientais nos últimos tempos. Durante um período tão curto, nunca se viu tantos terremotos, enchentes e até mesmo tsunamis, algo que até então só era visto em filmes. Hoje podemos acompanhar pelos meios de comunicação as consequências de alguns desses fenômenos naturais no país que é considerado uma das maiores e mais promissoras potências, a terra do sol nascente, o Japão. Casas, carros e principalmente vidas destruídas com essa trágedia. E não acabou por ai, o caos está instalado, grande parte da infraestrutura básicas das cidades atingidas está comprometidas. E o pior de tudo, o país que durante anos investiu e foi reconhecido pelo desenvolvimento de tecnologia de ponta, poderá enfrentar uma perigosa tragédia, uma contaminação nuclear.
Durante anos as iniciativas de ativitas ambientais, de ecologistas e de instituições voltadas para a proteção do meio ambiente foram perseguidas e marginalizadas por defenderem um meio sobrevivência menos poluente e agressor do meio ambiente.
O que vemos agora? Uma potência preste a passar por mais um capítulo de um drama nuclear. Não sabemos a suas dimensões. O que gostaríamos de saber é por que os países insistem em produzir energia suja se o nosso planeta é tão frágil e finito? Países sem a menor estrutura correm como desesperados atrás do conhecimento nuclear para ser utilizado de forma inapropriada. Índia, Irã, Paquistão... Falando nisso, alguém já parou pra pensar cadê as usinas Angra I, II e III? Alguém sabe qual o destino do lixo atômico? Porque isso não é do nosso conhecimento? Nós não sabemos ao certo as consequências desses desastres no Japão e no mundo, mas somos em parte responsável por isso, por que nos calamos quando vemos alguém desmatando, poluindo, e porque consentimos quando o governo despreza a questão ambiental. Espero que agora as pessoas estejam mais atentas e mais sensibilizadas às questões global, por que elas também são nossa responsabilidade e fruto das nossas ações . Como disse um amigo: "Os japoneses não podem reclamar do Godzilla". No Brasil, todos os dias, os nossos rios são poluídos por resíduos químicos, por lixo doméstico e industrial, todo inverno os bairros das grandes cidades ficam completamente debaixo d'agua devido a nossa educação que entope os bueiros, milhares de árvores e animais silvestres são mortos, e enquanto isso, nos mantemos em uma distância confortável, longe dessa preocupação, afinal, não é somente culpa nossa! Ainda vivemos sobre uma consciência de que os recursos naturais não devem ser prioridade nas discussões políticas. Resultado disso: Protocolo de Kyoto. A nossa memória é seletiva, ou será que alguém ainda se lembra do acidente ambiental no Golfo do México (não faz muito tempo). Espero que calendário maia esteja errado... 

Pra quem acha que esse símbolo é coisa do...  

Símbolo criado por Gerald Holton, utilizado como protesto contra armas nucleares.Usa as letras N (nuclear)   e D (disarmament) do alfabeto de sinalização de bandeiras. Apesar de existirem controvérsias a respeito da origem do símbolo.
                                                   

Um comentário:

  1. O problema é que as pessoas não tomam a questão ambiental como problema seu.

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