20 de maio de 2011

"Democracia Real Já"

Cartaz utilizado nas manifestações
Um movimento organizado primeiramente por jovens está inquietando as autoridades do governo espanhol. Milhares de jovens espanhóis sairam à rua no ultimo dia 15 indignados com a real situação econômica e política do país, são homens e mulheres que não se conformam com os problemas causados pela crise no qual  vem enfrentando. Eles estão lutando contra a corrupção,  contra a violação da democracia, por direito à habitação, saúde pública gratuita, reforma fiscal e a saída do país da organização Fundo Monetário Internacional. Mas a sua principal reivindicação é quanto a mais criação de postos de trabalho visto que a atual crise espanhola fez subir o desemprego para a taxa recorde de 21,19 por cento, sendo que desse percentual 45 por cento correspondem a  menores de 25 anos. 

As manifestações foram organizadas pelo movimento pacífico Democracia Real Ya (Democracia real já), sob o lema "Não somos mercadoria de políticos nem de banqueiros". Segundo informações do El Pais esses protestos aconteceram em cerca de 50 cidades na Espanha. Cartazes e palavras de ordem fizeram parte desse movimento, alguns jovens chegaram a acampar em lugares estratégicos de Madri, essa mobilização foi promovida através do uso de redes sociais e de sites de adeptos , o que proporcinou uma  ampla divulgação. Novos atos de protesto estão previstos, porém, alguns mencionam que o Estado esteja reprimindo esse movimento, que usa como pretexto o fato de que esses protestos podem "prejudicar" a eleição, que está próxima a acontecer. Essa manifestação já se estendeu a diversas cidades européias como Lisboa, Coimbra, Paris, Londres e Berlim, onde manifestantes fizeram atos de protestos semelhante aos da Espanha.

Jovens em manifestação na Espanha








O Brasil é um país, que como qualquer país emergente, apresenta uma série de problemas que todos os dias ferem a sociedade. Violência, corrupção, péssima qualidade da educação e saúde e o desemprego são alguns desses. Todos nós, como cidadãos, deveríamos ser consciente e cobrar uma postura mais ativa dos nosso representates para a resolução desses problemas. Devemos nos unir e nos inspirar em movimentos como esse e não apenas nos conformamos com a realidade  imposta por nós. Se quisermos mudanças, façamos a nossa parte.

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